segunda-feira, 19 de julho de 2010

TEMPOS DE GUERRA ( EUA)

À medida que se acirrou o confronto das colônias com a metrópole, a vida cotidiana dos americans passou por grandes alterções. Muitos homens da fronteira passaram a integrar as milícias de patriotas, deixando suas roças ao cuidado de suas mulheres e seus filhos pequenos. Parte dos proprietários (patriotas) limitava-se a fornecer alguns de seus empregados para completar o exército, permanecendo em suas propriedades, cuidand de mantyer seus lucros e vivendo no conforto de suas fazendas.
Nas pequenas propriedades o trabalho continuava, já que poucos donos se apresentaram para integrar as milícias; suas mulheres passaram a acumular tarefas: nas rodas de fiar e nos teares domésticos trabalhavam semparara, fazendoroupas para os colonos, para que não precisassem importar os produtos ingleses.
Do lado dos legalistas - os que apoiavam a Coroa inglesa a situação não era diferente: os que aderiam buscavam a proteção do exército da Coroa, que vigiava suas fazendas o tempo todo; por outro lado, eles saqueavam e expulsavam da região os que não juravam fidelidade à Coroa. Contudo nem todos os legalistas conseguiam proteção do exército, especialmente aqueles cujas propriedades ficavam mais distantes das bases do exército britânico; assim, no decorrer da guerra, muitos deles tiveram que fugir para a Inglaterra ou o Canadá, abandonando suas fazendas.

Nessas terras abandonadas a produção era interrompida e os bens eram saqueados por grupos de assaltantes que,aproveitando-se da confusão da guerra, atuavam por todas as colônias onde havia luta. Porém não eram apenas os ladrôes que atacavam: na região da fronteira as pequenas propriedades também sofriam investidas de grupos indígenas. Expulsos daquelas terras havia algum tempo, eles voltavam para retomá-Ias, aproveitando-se da ausência dos homens  da fronteira que haviam aderido ao exército. As mulheres - que permaneciam administrando as fazendas - empunhavam as poucas armas que restavam, tentando resistir aos invasores; porém a grande maioria era assassinada e perdia seus bens.
Nas cidades, grande parte dos trabalhadores das manufaturas ou do comércio foi recrutada ou aderiu espontaneamente ao 'exército patriota'; muitos vagabundos e desempregados fizeram o mesmo, diante da promessa de que obteriam terras ou dinheiro. Enquanto isso, os tumultos e as agitaçôes de rua continuavam: as casas dos funcionários reais eram, numa frequência cada vez maior, atacadas e incendiadas,e seus moradores tinham o corpo recoberto com piche e penas.Apesar de toda a confusão causada pela guerra, não chegou a haver falta de alimentos, pois muitos dos comerciantes que não aderiram aos exércitos em luta aproveitando-se da guerra para realizar mais
livremente o contrabando, permitiram um afluxo regular de mercadorias para os dois lados. Os donos de manufaturas,por sua vez, pressionavam seus funcionários a aumentarem a produção, a fim de dar conta do aumento da demanda decorrente do boicote às importações da Inglaterra.
Enfim, a guerra de independência foi sentida de diferentes formas pelos colonos americanos. Enquanto os homens da fronteira e os trabalhadores urbanos se envolveram diretamente na luta, alistando-se no exército 'patriota', a maioria dos grandes e pequenos proprietários seguiu sua vida quase normalmente; comerciantes e donos de manufaturas chegaram a expandir suas atividades. Na realidade, a condição social anterior de cada um é que acabou definindo também sua situação no novo país que  se formava.
Fonte: Apostila do Colégio Arco - Íris Complexo Educaciocal (Belford Roxo)
Imagens: Idem Fonte

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